Eu, no auge de minha conservância, acabei guardando as nossas fotografias na gaveta do velho criado mudo de canto, não sei o por quê ainda, nunca entendi bem o nexo disso, mas guardei. Talvez eu goste de sorrir ao lembrar de nós dois —ou chorar pela falta disso—, em um passado tão lindo que vivemos —até parecia que ia durar para sempre— , e na tola visão de inocência, eu acreditava.
Faz algum tempo que não vasculho as minhas bagunças tradicionais, para encontrar algo que me traga você por um momento, eu tenho me guardado mais do passado, eu ando me protegendo mais de boas lembranças com você —não por repugnar—, mas nós vivemos; A saudade acaba batendo, como se meu nocaute fosse prioridade pra ela, e eu sempre sou a única a apanhar; Apanho, apanho, até ver minha alma sangrar.
Eu respiro fundo; Eu vou conseguir superar as nostalgias. Elas sempre acabam, uma hora ou outra. —tem que passar—; Viver o presente é difícil demais quando se olha para o passado e vê que o seu único motivo de sorrir, ficou lá trás, junto com as nítidas memórias de nós dois […] Eu tento voltar, mas nem sempre o tempo nos permite o luxo do arrependimento. Ele só me permite ver o que desejo, mas não me permite tocar, viver, ou sentir;Funciona como uma vitrine blindada, de uma loja muito cara, de preços que não dão alcance às minhas condições.
Eu vou seguindo, —é assim que tem que ser, não é? Um pouquinho de cada vez, passo por passo, degrau por degrau —nem sempre com esperanças sólidas—, vou subindo essa escada que me levará até você, ou até o dia que eu te esquecerei de uma vez. Eu preciso de um dos dois, de verdade. O destino precisa curar essa angústia que tanto adoece minha vida.
Ou você me trás à vida na sua presença, ou de uma vez me mate com a sua ausência […] Eu não posso basear meu futuro sobre a incerteza tão perturbadora desse —nosso— amor.
Faz algum tempo que não vasculho as minhas bagunças tradicionais, para encontrar algo que me traga você por um momento, eu tenho me guardado mais do passado, eu ando me protegendo mais de boas lembranças com você —não por repugnar—, mas nós vivemos; A saudade acaba batendo, como se meu nocaute fosse prioridade pra ela, e eu sempre sou a única a apanhar; Apanho, apanho, até ver minha alma sangrar.
Eu respiro fundo; Eu vou conseguir superar as nostalgias. Elas sempre acabam, uma hora ou outra. —tem que passar—; Viver o presente é difícil demais quando se olha para o passado e vê que o seu único motivo de sorrir, ficou lá trás, junto com as nítidas memórias de nós dois […] Eu tento voltar, mas nem sempre o tempo nos permite o luxo do arrependimento. Ele só me permite ver o que desejo, mas não me permite tocar, viver, ou sentir;Funciona como uma vitrine blindada, de uma loja muito cara, de preços que não dão alcance às minhas condições.
Eu vou seguindo, —é assim que tem que ser, não é? Um pouquinho de cada vez, passo por passo, degrau por degrau —nem sempre com esperanças sólidas—, vou subindo essa escada que me levará até você, ou até o dia que eu te esquecerei de uma vez. Eu preciso de um dos dois, de verdade. O destino precisa curar essa angústia que tanto adoece minha vida.
Ou você me trás à vida na sua presença, ou de uma vez me mate com a sua ausência […] Eu não posso basear meu futuro sobre a incerteza tão perturbadora desse —nosso— amor.
Obrigada, volte mesmo (:
ResponderExcluirGrata
Duda